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Fundamentando...

 

O que é surdez?

 

Perda auditiva profunda.

 

E perda auditiva?
 

Lesão ou obstrução do ouvido e do mecanismo da audição, de modo que os sons não podem ser percebidos ou entendidos.

Pode ser classificada como: leve, moderada, severa e profunda.(SMITH, 2008)

Surdez ≠ Deficiências auditivas

 

 

  • Pessoas que são surdas: apresentam pouca ou nenhuma audição útil, ou seja, mesmo que percebam alguns sons, a audição não pode ser seu principal meio de obter informações;

 

  •  Pessoas com dificuldades auditivas: podem processar a informação do som com a ajuda de um aparelho auditivo.

 

Perdas auditivas: tipos e diferenças

 

  • Perda condutiva da audição: É decorrente de bloqueio ou lesão do ouvido externo ou médio que impede as ondas sonoras de passar (ser conduzidas) para o ouvido interno. Geralmente, alguém com perda condutiva da audição tem uma deficiência leve ou moderada. Algumas perdas são temporárias, na verdade, temos possibilidades de experimentar uma perda condutiva em algum momento de nossa vida. Exemplo: Mudança na pressão do ar ao voar em avião ou andar de carro na montanha. Pode ocorrer também devido a uma infecção de ouvido - o útimo exemplo é mais comum em crianças. No caso da infecção após a melhora cessa também a perda auditiva. Em outros casos a perda condutiva da audição pode ser corrigida por meio de cirurgia ou de outras técnicas médicas.

 

  • Perda neurossensorial da audição: ocorre quando há uma lesão no ouvido interno ou no nervo auditivo, em geral não pode ser melhorada com medicamento ou cirurgia. Algumas pessoas referem-se a esse tipo de perda auditiva como “surdez do nervo”. Os indivíduos afetados por uma perda neurossensorial são capazes de ouvir diferentes frequências em diferentes níveis de intensidade; suas perdas auditivas não são comuns ou regulares. As perdas  neurossensoriais são menos comuns em crianças com pouca idade, ao contrário da perda do tipo condutiva, mas os professores precisam entender que os apoios auditivos podem ter vários tipos de resultados com as perdas neurossensoriais. (SMITH, 2008, p. 301).

 

Causas e prevenções

 

Cinco principais causas conhecidas dos problemas auditivos:

  • Condições hereditárias: são as causas mais comuns de deficiência auditiva profunda de crianças. As causas genéticas podem ser documentadas como responsáveis por mais de 150 diferentes tipos de surdez.

  • Meningite: é a segunda causa mais comum de surdez nas crianças, é uma doença que afeta o sistema nervoso central. Muitos casos que envolvem uma perda auditiva devem-se às  infecções bacteriológicas, em vez de uma meningite por vírus letal. Prevenção: vacinas.

  • Otite média: é uma infecção do ouvido médio e um acúmulo de líquido atrás do tímpano. Tal condição pode ser corrigida e tratada com antibióticos e com outros procedimentos médicos.

  • Rubéola materna: (sarampo alemão) já foi a principal causa de surdez em recém-nascidos, teve prevalência dramaticamente reduzida (de 10,6% de causas conhecidas em 1972 para 1% em 1998). Devido a disponibilidade das vacinas para prevenir o contágio dessa doença por mulheres grávidas, a incidência de surdez causada pela rubéola materna declinou bastante e há chances de ser eliminada.

  • Barulho: não foi tradicionalmente incluído como causa principal de perda auditiva, mas empregadores, agências federais e pesquisadores estão mais conscientes dos seus perigos.

O barulho é a principal causa de perda auditiva nos Estados Unidos, mas não          está claro o número de crianças afetadas. (SMITH, 2008,p. 306-307).

 

Classificando em:
 
  • Surdos pré-linguísticos: indivíduos que se tornam surdos antes de aprender a falar e de entender a linguagem;

 

  • Surdos pós-linguísticos: indivíduos cujas perdas auditivas graves ocorrem depois que aprenderam a falar e os quais entendem a linguagem oral. (SMITH, 2008).

 

 

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